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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Novas configurações familiares e os desafios para a psicologia.

Acompanhando as práticas da sociedade, as políticas públicas veem alterando os conceitos de família com os quais trabalham. A constituição de 1988 abandona ideias de legislações anteriores sobre o poder e a soberania do marido ou do pai, trazendo a tona iguaudade de direitos e deveres entre o casal. A lei reconhece a união estável e a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes, além da igualdade dos filhos de origem biológica ou socioafetiva.
O Estatuto da Criança e do Adolescente entende por família natural a comunidade formada pelos pais ou por qualquer deles e seus descendentes, considerando também a família extensa, formada por parentes próximos com os quais a criança ou o adolescente convive e mantem vínculos diversos.
Por isso atentemos para a importância que a família, seja ela tradicional, nuclear ou substituta, tem para que seres humanos garantam seus direitos de igualdade, afinal de contas a família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. Em meio a esta complexa configuração de ideias e costumes, como ficam os consultórios psicológicos, as terapias familiáres a esta interrelação subjetiva do psicólogo? A verdade é: quem trata precisa de tratamento!