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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PT Itaboraí: "Sim, nós podemos!"

 
Nesses nove meses de governo a presidenta Dilma lançou importantes políticas e programas que contribuem não apenas para a ampliação da inclusão social e o crescimento econômico como também para a geração de empregos e maior distribuição de renda, o fortalecimento da micro e pequena empresa, o desenvolvimento tecnológico e agora a formação profissional dos trabalhadores brasileiros. Tem enfrentado também com êxito as tensões políticas que levaram as mudanças ministeriais e avançou com a política de combate a corrupção sem, no entanto, se submeter à pauta da grande mídia conservadora.

A forte reação da oposição (DEM, PPS e PSDB), torcendo inclusive para o Brasil entrar na crise internacional do capitalismo provocada pelos ditos países desenvolvidos, é consequencia daquele conjunto de medidas que o governo vem tomando para consolidar e avançar no projeto nacional, democrático e popular. Esse é o ponto de partida conjuntural do PT  de Itaboraí para definir a sua atuação na realidade atual.
Desse modo, as tarefas do partido em nosso município não podem deixar de ser também parte integrante da nossa estratégia do ponto de vista eleitoral. Vejo que nossa principal tarefa é a condição necessária para fazermos avançar o projeto municipal democrático e popular e, dentro dele, fortalecer a unidade e o protagonismo da classe trabalhadora e de seus aliados estratégicos das classes médias urbanas e rurais.

Entretanto, mergulho nas complexas responsabilidades de organizar e unir o partido para que tenha traquejo de governar, o PT de Itaboraí afrouxou seus laços com a luta social, isso é grave, por conta de que cada brecha que se abre nessa área, rapidamente é ocupada pelas forças da direita capitalista local. Portanto se faz necessário o elevado tom do discurso petista na cidade para que possamos priorizar a reaproximação do partido com esses movimentos sociais, isso passa por uma reforma interna de entendimento das forças políticas do partido, também o questionamento dos parlamentares entre a relação com o partido e qual relação institucional com o governo? De coalisão ou de oposição?

Enfim, não é mais possível continuarmos com uma atuação tática sem o respaldo social, o PT é um partido das massas populares, o êxito da nossa estratégia municipal, depende obviamente, de atuações políticas corretas dos integrantes da direção do partido, a nossa força contra o poder da oligarquia dominante está no DNA da nossa política, por mais forte que o PT seja no Brasil se não incorporarmos nossos preceitos partidários numa política de aliança e estratégica, difícilmante teremos competência de governar nossa cidade.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Nossa luta é por maior segurança pública com cidadania.

É claro que não podemos deixar de lado a importância da ostensividade da polícia no combate ao crime organizado, mas temos percebido que ao longo dos anos este tipo de estratégia (combater a violência com violência) tem cada vez mais seguido no caminho da falência. Gasta-se muito em material bélico, aparatos tecnológicos, mecânicos, sem falar das baixas de civis inocentes e militares em combate ou não.

Em meio a "guerra" urbana em que vivemos surge a ideia de combate ao crime através da segurança pública com cidadania, através da educação alternativa para nossos jovens, mais cultura e esporte de qualidade e qualificação profissional.

Este pensamento tem como característica o combate a violência por meio da união de política de segurança pública com ações socias. A criminalidade, além de tirar vidas, gerar medo, insegurança e trazer custos altos para o país, principalmente no sistema público de saúde e no comprometimento da força de trabalho, gera um atraso intelectual incontestável, sobre tudo às crianças e aos jovens residentes em áreas de risco.

Hoje no país, e mais especificamente no Estado do Rio, o foco é a segurança com cidadania, na qual a segurança dos indivíduos e da vida em sociedade é prioridade absoluta, é possível pegarmos exemplos de países como Inglaterra e Suíça, onde se combate o crime sem ao menos dar um tiro e ter resultado muito positivo. É possível pensarmos numa segurança deste porte para o nosso município, nosso papel é conscientizar e agir para que a médio e longo prazo possamos ter uma comunidade mais segura e, portanto mais feliz para as gerações futuras.






segunda-feira, 8 de agosto de 2011

PT: o partido que muda o brasil!!!


PT deve entender as diferenças entre ser partido e ser governo, mesmo sendo um governo que comandamos, como é a gestão da presidenta Dilma.


                                     

A fala do presidente nacional do PT, Rui Falcão, no III Seminário da chapa “O Partido que muda o Brasil”,  nos deu bela oportunidade de debatermos temas importantes para a atuação do Partido dos Trabalhadores no quadro político nacional.

Afirmou Rui da necessidade de nosso partido defender ações e diretrizes que permitam ao País avançar na direção já posta pelas nossas gestões federais de um modelo de desenvolvimento fortemente dotado de mecanismos democratizantes. Vale dizer, mecanismos que redistribuam renda, riqueza e poder aos que compõe classes sociais submetidas, segmentos sociais historicamente marginalizados e populações que vivem em territórios discriminados.
Mostrou o presidente que o PT deve entender as diferenças entre ser partido e ser governo, mesmo sendo um governo que comandamos, como é a gestão da presidenta Dilma.
Quero agregar a estas reflexões o seguinte: que, na relação com nossos governos (e não apenas no plano federal mas nos estaduais e municipais) e dentro dos parlamentos, sejamos capazes de distinguir dentre nossas bandeiras emblemáticas as que estejam também na fronteira que separa as propostas possíveis de serem transformadas em realidade, daquelas que ainda terão que passar por processos longos de acumulação de forças.
Esta fronteira tem largas margens, pois muitas das aspirações que a povoa poderão ser viabilizadas ou não, a depender de nossa capacidade de saber articular no plano político institucional e mobilizar na base social.
Cito algumas questões que estão, pelo menos aparentemente,  nesta fronteira: questões agrárias, tributárias, ligadas aos direitos humanos, às política macroeconômica, e assim por diante.
Vou me ater aqui a uma questão econômica: a política cambial.
O governo federal está certo em estabelecer medidas macro-prudenciais, taxando e controlando o capital especulativo e seu fluxo. Mas o nosso problema de cambio desfavorável não se deve apenas a entrada de capital especulativo.
A dinâmica de nossas exportações, que com a evolução da exploração do pré-sal será cada vez maior, atrai divisas extrangeiras para dentro do País e pressiona para cima o valor do Real. Esta dimensão do problema exige medidas que teriam, a meu ver, que ser implementadas mais cedo ou mais tarde. Mas que têm implicações políticas profundas e portanto requerem que se estabeleça relação forte entre o partido e o nosso governo.
Refiro-me à aplicação de vultosos recursos denominados em moedas extrangeiras em ativos financeiros no exterior através dos nossos dois fundos soberanos; e (b) taxação da exportação de comodities, inclusive as de origem rural.  Quando o partido se debruçará sobre estas questões com a equipe econômica de nosso governo para discutí-las?
Ainda sobre a questão cambial. Hoje, o principal fator de desequilíbrio cambial é que as duas maiores potências mundiais, a China e os EEUU, em simbiose profunda no campo do comércio exterior e de seu financiamento, NAO PRATICAM POLÍTICA DE CÂMBIO FLUTUANTE e privilegiam os seus interesses, exportador um e importador outro, em detrimento de nossos interesses nacionais. Ouso prever que, em breve, teremos que implantar controle do fluxo de capitais, medida de defesa necessária que, inclusive, poderá evitar que tenhamos que substituir o câmbio flutuante pelo câmbio fixo. Mais uma vez, reconheçamos que estas medidas são delicadas e complexas, técnica e politicamente falando, e demandam, de nosso partido, iniciativa de diálogo profundo e intenso com nosso governo e nossas bancadas.
Por fim, algo sobre a taxa de juros. Estou convencido de que nossa curva de taxa de juros básica (a Selic) está situada em patamar mais elevado do que o mercado financeiro mundial exigiria. Hoje o risco Brasil é um dos menores do mundo, o que já é suficiente para fortemente atrair capital externo, que busca sempre, para maximizar ganhos, baixos riscos e altos juros.
Espera-se que estas duas variáveis - juros e riscos - evoluam na mesma direção. Contrariando esta lógica, temos no Brasil baixíssimo risco e altíssimos juros básicos, embora cadentes no longo prazo. Entendamos que uma coisa é a administração da taxa de juros básica ser usada como instrumento de restrição ou expansão da demanda agregada, no combate à inflação. Outra, muito diferente,  é o nivel da taxa de juros de longo prazo, que está ainda em patamar muito elevado face ao demais países do mundo. Com taxa de juros real de cerca de 6% em um mundo que pratica taxas reais próximas de zero ou até negativas agregamos à atração de capitais especulativos externos um fator fortîssimo que ataca nosso câmbio e agride a lógica de se ter juros menores relacionados a riscos menores.
Esta questão exige termos força política e esta não se constrói deixando o governo sob pressão exclusiva dos interesses financeiros (que capturaram, inclusive, a alma do setor industrial). Ao nosso partido cabe não embarcar na crítica infantil ao Banco Central, feita como se não tivéssemos nada a ver com o governo, mas sim atuarmos junto ao nosso governo como força política organizada e sob a condição de sermos o partido do governo, ocupando o espaço político que a sociedade de nós exige.
Não falarei aqui, para não me desviar do foco, na política macro-econômica, da necessidade de aumentarmos a competitividade de nossa indústria pela via tributária, do desenvolvimento científico e tecnológico e da educação, como lembrou bem José Dirceu em sua intervenção no seminário já citado. São fatores importantíssimos que requerem também do partido ser ator ativo no diálogo com o governo, com o parlamento e com a sociedade.
O Partido dos Trabalhadores, com a responsabilidade de quem governa o País, que tem a maior bancada no Congresso e a segunda maior no Senado, tem o desafio de termos a capacidade de interagir com nosso governo, não como mero instrumento de apoio, mas como partícipe da construção das condições de avanço democrático de nosso modelo de desenvolvimento nos planos político, econômico e social.
Por Pedro Eugênio,

Pedro Eugênio é deputado Federal PT/PE e presidente do PT/PE

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Direitos Humanos e cultura de paz.

Os Direitos Humanos são uma importante ferramenta de proteção e defesa da cidadania já que possibilitam ao cidadão um mecanismo na defesa quando qualquer violação a eles acontece, os direitos humanos nascem com o Homem, fazem parte da nossa própria natureza humana e da dignidade que nos é inerente. Inspirada por essa concepção é a declaração universal dos direitos humanos, que aponta a DIGNIDADE de uma pessoa como o bem mais importante a ser protegido e garantido.

Esses direitos possuem algumas características que se identificam com sua natureza, pois fazem parte da própria essência e os diferem de outros direitos. Os direitos humanos são: UNIVERSAIS, pois se estendem a dodas as nações, raças e gênero humano e em todo o tempo; INALIENAVEIS, pois pertencem a essência do ser humano de forma indissociável; INVIOLÁVEIS, nenhuma autoridade ou pessoa pode atentar legitimamente contra eles.

Alem disso, na conferência mundial dos direitos humanos em Viena (1993), ressalta-se que "os direitos humanos das mulheres a das meninas são parte inalienável, integrante e indivisível dos direitos humanos universais" e todas as formas de violência e exploração devem ser eliminadas.

Por isso destaco aqui a importância dos programas MULHERES DA PAZ e PROTEJO diretamente ligado ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), onde são trabalhados temas como: Mediação de conflitos, Juventude: revendo conceitos e preconceitos, facilitador social, relações de gênero, violência contra a mulher, drogas, promoção da saúde, enfrentamento a todas as formas de preconceitos, ética, sustentabilidade e empregabilidade.

Portanto, temos a grande oportunidade de estabelecer uma cultura de paz através das mulheres e dos jovens que trabalham em nossa comunidade através do PRONASCI, têem a garantia da mudança de pagadigma frente suas realidades sociais, investir na comunidade garantindo acesso a informação e a distribuição de renda, ainda não é a garantia, mas o primenro passo de termos dias melhores... dias de paz!