Olá amigos... minha pequena reflexão de hoje é a respeito do nosso tão desgastado futebol brasileiro, muitas pessoas que me conhecem sabem que eu fui atleta amador de futebol na adolescência, e como a maioria dos nossos jovens eu também naveguei nos mares sonhadores de um dia me tornar um "jogador de futebol profissional".
Logicamente o que atrai a grande maioria das nossas crianças e adolescentes para o mundo encantado do futebol está longe de ser um exemplo de boa conduta e ética profissional para todos nós. Digo isso por que convivi diariamente em regime de competição desleal durante toda a preparação "esportiva" amadora.
O que acabamos de ver no último domingo (12 de junho) sobre a derrota da seleção brasileira para o Peru me faz pensar dois questionamentos principais neste contexto que descrevo: 1) Como está se sentindo e sendo tratado pelos seus conterrâneos o jogador Peruano que - desclassificou a seleção brasileira - com seu gol de BRAÇO estilo manchete do vôlei, extremamente ilegal e conscientemente feito pelo mesmo? 2) Invertamos toda esta situação, e se a seleção brasileira estivesse "ganho" nas mesmas condições em que sofremos a derrota?
Toda esta conduta da "malandragem" (ladroagem) futebolística é fruto direto do que está entranhado nos ensinamentos amadores das divisões de base dos nossos campos de futebol, do toma lá da cá ao vale-tudo para se chegar a vitória, perdemos e fomos anestesiados com nosso próprio veneno, e esta minha afirmação é feita dentro da nossa contemporaneidade tecnológica com milhares de aparatos que estão a disposição do melhoramento do esporte, a FIFA em conjunto com a CBF, não se sabe o por que, ainda estão no século XIX do ponto de vista da transparência tecnológica, bastasse um replay para o árbitro validar o que o mundo inteiro viu, ou esperaríamos uma atitude excepcionalíssima do jogador peruano em confessar a malandragem dolosa do seu gol?
Por isso que me encanto cada vez mais com outras modalidades esportivas, posso citar o Tênis, onde o seu oponente tem a responsabilidade de marcar o ponto do adversário, e quando há dúvidas a respeito, entra o recurso da tecnologia para jogar luz sobre o lance obscuro.
Talvez demoremos em deixar de ser o país deste futebol e se transformar no país do Golf, do xadrez, do Tênis, do atletismo, do Judô...
Por fim... as olimpíadas estão aí, uma ótima oportunidade para abrirmos os horizontes dos nossos jovens para a pluralidade de modalidades esportivas que venham a contribuir com o nosso maior LEGADO, que espero ser a ética, a transparência, a humildade e a LEALDADE.
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